segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

LIBERDADE? SÓ SE FOR DE VERDADE

Nessa situação, ou momento, onde me sinto bem acolhido, eu me divirto, exteriorizo minhas emoções que até então eram tão contidas. Tenho amigos e relacionamentos que fazem sentir-me incrivelmente bem.
Os problemas de repente se perdem na escuridão do esquecimento; é como uma anestesia com duração prolongada.
E quando me pego pensando, logo me questiono, como eu demorei tanto tempo para chegar neste ponto?

Porém, situações e momentos estão longe de serem eternos, ou pelo menos constantes. Chega o momento em que me dou conta de que estruturei todo esse bem estar em algo que se perde fácil, como uma paixão, tão confundida com o amor; ou como qualquer outra forma de satisfação pessoal dos meus desejos e vontades.
E aí, isso passa, levando tudo aquilo que antes parecia ser nosso pedaço de céu ainda em vida.
E caímos. E dói.
Neste ponto, muitos buscam a distância para se esconder. Pois tentam encontrar no esconderijo um adiamento para a resolução de suas lutas afetivas.

Essa história é tão comum.

O fato, é que infelizmente, ainda existe uma maioria que mente pra si mesma, e agem sempre para suprir suas próprias carências, mesmo quando isso se passa despercebido até para a própria pessoa. Acontece um egoísmo velado, ou para simplificar, o famoso lobo disfarçado de cordeiro, onde a pessoa pensando somente em si, acaba tendo atitudes que a princípio parecem até caridosas, e que no fim das contas acabam enganando a si mesmas. São as típicas segundas intenções, mas aqui disfarçadas das melhores e mais puras intenções.

Nos lugares de meu convívio, vejo muito isso acontecendo. Mas o principal desses lugares, pois é onde tenho meu maior circulo de amizades, é na igreja. Em contrapartida, é lá onde eu tenho a base pra lutar contra essa escravização dos sentimentos e dos afetos desordenados.

E lá onde eu encontro um Deus vivo, sacramentado, e que ama de um jeito que eu não posso nem compreender, de tão imenso, e eu canto e trago pro mundo o grito de "HOJE LIVRE SOU"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ordem cronológica


1. Eu gosto e vou lá no #%$@#¨%$@

De que adianta ser cristão dentro da igreja né?! Preciso ser diferente lá fora mesmo.


2. Cheguei tarde...

Deixa pra lá meu compromisso de hoje com a igreja, vou dormir mais um pouco.


3. Vai pra p&%t @#% * %#@# !!!

Falo palavrão mesmo. Eu sou assim e Deus me ama assim mesmo.


4. Tenho me sentido tão distante de Deus !!!

O que você tem alimentado dentro de si mesma? Aquilo que te aproxima ou o que te afasta do Amor?

#reflexão


Cabe o vídeo/música do outro post

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CRISTÃO: SINAL DE CONTRADIÇÃO NO MUNDO!

Joãozinho: Eu amo a Deus sobre todas as coisas. Deus é tudo pra mim. Vivo uma vida realmente cristã, e meus DOMINGOS são lindos, pois vou à missa, frequento um grupo de jovens e participo de umas pastorais...
Mariazinha: Que lindo! Mas mudando de assunto, eu preciso ir num evento algum dia dessa semana. Você pode ir comigo?
Joãozinho: Então, eu quero muito ir com você, mas de segunda a sexta eu estudo, no sábado eu combinei de sair com meus amigos da escola, e já tava combinado faz tempo.
Mariazinha: E DOMINGO?
Joãozinho: Ah, pode ser. DOMINGO é o único dia que dá mesmo...

Tem algo errado nessa história. Ou só eu penso assim?
Quando vamos ter a coragem de priorizar o que é eterno?

Ser cristão, é andar na contramão do mundo !!!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Maior Aventura da História da Humanidade

Boa tarde!

O post de hoje não foi escrito por mim, mas é interessante porque parece que tem respostas pra mim. Creio que seja a mesma sensação que você terá quando você ler.

retirado de: ocatequista.com.br

Boa leitura!


A MAIOR AVENTURA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

[...]qual o SENTIDO da nossa vida? Quem somos nós? E porque nos perguntamos essas coisas?

Todo mundo já se fez essas perguntas, mas muito poucos levaram a sério. A maioria provavelmente achou que era papo de maluco (ou de bêbado) e deixou pra lá. Mas sabe porque nos perguntamos isso? Porque queremos entender a coisa mais importante da nossa vida: nós mesmos.

Opaaaaa! Aposto que você ficou bolado. Como assim EU sou a coisa mais importante da minha vida? Você pode dizer qualquer coisa (até Jesus), mas aquilo que verdadeiramente move você é a sua felicidade. Tudo o que você faz na vida, tudo o que você deseja, até os seus erros, tem a ver com o imenso desejo de felicidade que você carrega. Até Deus. Você só corre atrás dEle porque sabe que é a melhor coisa que você poderia fazer! Se fosse algo ruim, você não iria. Até as vezes em que você fez algo imediatamente ruim, foi pensando em um bem maior (ex: estudar para uma prova é chato, mas se formar é bom pra você).

Mas porque eu estou falando desse gigantesco desejo de felicidade? Porque esse desejo é a maior prova de que você foi feito para encontrar Deus.

Pense em TODAS as vezes em que você desejou muito alguma coisa e conseguiu. Seja absolutamente sincero com você mesmo… Repare que em todas estas ocasiões, ou você se decepcionou, ou viveu uma imensa experiência de alegria, mas quase instantaneamente traçou uma nova meta para, agora sim, ser plenamente feliz.

Isso acontece até nos relacionamentos! Quando a cegueira da paixão acaba, você se dá conta de que mesmo aquela pessoa que você ama não é suficiente. Sabe porque? Porque ela não é a resposta para a sua vida.

Pense aí: Eu sou o dono do mundo e acabei de dá-lo a você. E agora? O que você faz? Tenho certeza de que você respondeu que gostaria de conhecer muitos lugares e construir um mundo melhor. Pois é… você acabou de ganhar o mundo e já estabeleceu novas metas!!!!

Mas se nem o mundo inteiro consegue te satisfazer plenamente, o que pode?

O clipe da música Segredos, do Frejat, mostra isso muito bem:


Cara… esse buraco que você tem dentro do seu peito, exige algo infinito, pleno, incorruptivel, inabalável e infinitamente bom. E nem uma pessoa, nem qualquer outra coisa no mundo pode te satisfazer totalmente.

Você já sabe que só existe uma hipótese que responde a todos esses anseios: a hipótese de poder encontrar Deus e seguí-lo. E só existe uma ocasião na história em que o próprio Deus veio ao encontro do homem para alcançá-lo, e assim, tornar possível seguí-lo concretamente! E só existe um lugar que carrega os sucessores dos apóstolos, e por isso, capaz de ligar você até aquele acontecimento de 2000 anos atrás: a Igreja Católica Apostólica Romana.

Pense agora, em quem de verdade é você e no tamanho da dignidade de um ser que acusa qualquer coisa de insuficiência e só aceita o próprio Deus como resposta para a sua felicidade!

Alguém grande assim, não pode se contentar com pouco. Não pode se contentar com uma fé mais ou menos. Você não pode aceitar menos do que o caminho da santidade e do relacionamento pleno com Deus.

Viva a vida percebendo em cada segundo, em cada tarefa por mais chata ou insignificante que seja, existe um profundo e claro chamado de Deus. A cada momento Ele está lá te dizendo: “o seu coração não se contenta com isso… a felicidade que você persegue todos os dias em todas as coisas, na verdade, sou EU”. E é por isso que Ele está em todas as coisas, em todos os lugares. E tudo o que você faz, é uma oportunidade de se relacionar com Ele!

Não fique aí parado! Deus está exatamente aí, onde você está agora! Vá! Aproveite a oportunidade de viver a Sua presença! Você faz parte da maior aventura da história da humanidade!

Quem tiver ouvidos, que ouça. Quem tiver olhos, que veja.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Trabalhar...

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gêneses 3,19).
A partir da tragédia do pecado original, o trabalho passou a ser um veículo redentor para o homem, além de ser o meio pelo qual ele é chamado a ser cooperador de Deus na obra da construção do mundo.

Michel Quoist disse que "o trabalho não é uma punição, mas uma honra que Deus concede aos homens. O Pai não quis acabar sozinho a criação, por isso convida sua criatura a colaborar com Ele".
O Senhor derrama Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. Este caminha para a perfeição. Não foi sem razão que Confúcio disse certa vez: “Deus colocou o trabalho como sentinela da virtude”.

O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. O trabalho sério imprime na própria matéria o espírito, e isto glorifica o Criador. Se com humildade oferecemos a Ele o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno; e esta é a grande recompensa do trabalhador.

Esta reflexão nos deixa entrever todo o mal da preguiça. Nenhum bem valioso e nenhuma virtude autêntica podem ser conquistadas sem o trabalho diligente e paciente.
Lamentavelmente, criou-se também entre nós católicos a triste cultura de se “ganhar a vida na sorte”, recorrendo-se às “senas” milionárias, e às loterias alienantes. Esta não é a vontade de Deus para o homem sobre a terra. “Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”, “quem não quiser trabalhar, que não coma”, esta é a lei santa, severa e redentora do Senhor. Querer viver sem trabalho é como desejar a própria maldição nesta vida. Nos momentos mais críticos da vida é o trabalho a tábua da salvação para todos nós.

Facilmente percebemos quantos males sociais advém do ócio e da preguiça. Para compreender a sua gravidade ela é classificada como um “pecado capital”.

Temos de entender a dignidade e a importância do trabalho humano no plano de Deus. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Tes 4,11-12)
É tão importante o trabalho para o homem que o Talmud dos judeus diz: “Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem”. E ainda: “Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar”. E uma máxima rabínica dizia que “o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada”.
O nosso grande João XXIII, de inesquecível memória, o gigante do Vaticano II, disse certa vez: “O trabalho deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização humana”.

A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental, doméstico ou empresarial, profissional ou particular. E o trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.

Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no seu tempo. São Bento de Núrcia tomou como lema da vida dos mosteiros “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!).

O nosso Catecismo ensina que:
“O trabalho não é uma penalidade, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (CIC, nº 378).
Falando da vida oculta de Jesus na família, quando de sua visita à Terra Santa, o Papa Paulo VI disse em Nazaré: “... uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano...” (05/01/1964).

O Fundador do “Opus Dei”, o Beato Monsenhor Escrivá de Balaguer, dizia: “enquanto houver homens sobre a terra, por muito que se alterem as técnicas de produção, haverá sempre um trabalho humano que os homens poderão oferecer a Deus, que poderão santificar”.
São Paulo disse aos coríntios: “Quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,31). Se até o simples comer e beber devem dar glória a Deus, quanto mais o trabalho! Aos colossenses São Paulo explica mais claro ainda: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Col 3,17).
É preciso notar bem esse “tudo quanto fizerdes”; nada fica de fora, nada é profano na nossa vida. Tudo deve ser feito, sem preguiça e sem lamúria, “em nome do Senhor”, isto é,“Nele” e “por Ele” para dar graças ao Pai.

Um pouco adiante, o apóstolo insiste novamente: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Col 3,23).
“Fazei-o de bom coração”, quer dizer, fazer com amor e não por interesse; e “como para o Senhor não para os homens”.
Aqui está o ponto mais importante. Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”, sem preguiça e sem reclamação para não perdermos o mérito da boa ação. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça com todo o capricho, como se o próprio Jesus fosse vesti-las. Se você é professor, prepare bem a sua aula, ministre-a com capricho e sem preguiça, como se Jesus fosse um aluno que quer aprender.
Se você é um médico, atenda cada paciente sem preguiça e sem má vontade, como se o próprio Jesus fosse o doente.

“Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor”.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12517

domingo, 16 de outubro de 2011

DesabafoS


Paro por aqui
Não posso passar pela porta dos perfeitos
Proibem meu jeito
O defeito não é bem aceito aqui

Ando indignado com julgamentos.
As vezes parece que mil favores são esquecidos quando se nega algo ou até mesmo quando se erra uma vez.
Por que somos assim?
O pior, é que se esconder por trás de uma máscara de que está tudo bem, faz tão mal quanto o julgamento.
E as vezes o problema nem é máscara... é o medo da reprovação.

Ando indignado também por me pegar mais uma vez depositando tanta expectativa em alguém.
E falando em máscaras, a expectativa é mestra em esconder a face da realidade.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O pecado e seu salário !!!

Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 23, 6)

Alguns pecados insistem em nos acompanhar e infelizmente, muitas vezes eles se tornam parte de nossa rotina. Assim passamos a cometê-los quase sem perceber.
Nessa mesma proporção, quase sem perceber, vamos experimentando um pouco da morte, o salário do pecado.

Quando nos damos conta, o cheiro de morte já está tão impregnado em nós, que já estamos distantes o suficiente de Deus, não porque Ele quer, mas porque nós construímos essa distancia, passo a passo, tijolo por tijolo.
Onde há morte, não pode ter vida! É tão óbvio! E Jesus mesmo diz: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Hoje eu esbarrei nos meus pecados rotineiros, mas por algum motivo, eles não foram tão imperceptíveis. Ele doeram em mim também, eu senti sintomas de morte, de uma morte que não é física...

Porém, não parei no meu orgulho e na minha tristeza. Visitei Jesus Sacramentado na capela, senti uma paz fora do comum. Não havia nenhum julgamento lá, e um Amor Supremo perfumava o ambiente, e assim tive a graça de, de uma maneira tão insignificante e minuscula, experimentar um pouquinho da dinâmica do cristianismo.

Pelos nossos pecados, Jesus foi crucificado, e nos deixou como herança a vida eterna.

Hoje, eu enfrentei fragmentos de morte contidos em meus pecados, e por causa desses mesmos pecados, reconhecendo que "nada sou", fui até a capela e diante do sacrário, os sintomas de morte se foram com as lágrimas, e encontrei Vida.

Fiquem com Deus, e tenham Vida!